Leandro Marcondes | 27 de julho, 2017
[Este artigo foi publicado originalmente no Instituto Liberal de Minas Gerais]
Separamos quatro documentários disponíveis na Netflix que você, defensor da liberdade, deveria assistir.
Lançado no ano de 2015, o documentário Winter On Fire mostra a série de protestos que tomaram proporções inimagináveis contra o então presidente Viktor Yanukovych. A população que elegeu Yanukovych no ano de 2012 e estava esperançosa com uma guinada do país às políticas liberais do ocidente, desejando um pacto comercial da Ucrânia com a União Europeia.
No entanto, a população ucraniana se sentiu traída pelo presidente que, ao contrário do anseio da população, pretendia se aliar a Rússia de Vladimir Putin. Os protestos no país deixaram cerca de 130 mortos e quase duas mil pessoas feridas. Os ucranianos pediam por liberdade.
O documentário de 2015 conta a história da detenção e condenação à prisão perpétua de Ross Ulbricht, criador do Silk Road, um site em que o acesso só era possível através da Deep Web. O site era uma página de venda de drogas online, onde os usuários poderiam comprar suas drogas sem se identificar e recebê-las em suas casas sem nenhum contato com o fornecedor. Os pagamentos eram feitos pela moeda digital Bitcoin.
O criador do site retratado no documentário chega a se classificar como libertário e não via nenhum crime no que fazia, já que apenas dava as pessoas o que elas queriam sem prejudicá-las diretamente. Ross Ulbricht argumenta que as drogas vendidas eram puras e os usuários não corriam nenhum risco no ato da compra, como acontece normalmente quando compram nas mãos dos traficantes de rua.
Sem dúvidas, o documentário abre portas para um debate sobre a descriminalização das drogas e, por esse motivo, é tão importante que seja assistido por qualquer pessoa que se identifique como liberal.
Documentário de 2015, Chuck Norris VS Communism retrata a vida da população da Romênia, carente de liberdade durante o regime comunista no país. O controle do governo sobre a população os proibia de adquirir fitas e assistir filmes de outros países. A população Romena ilegalmente adquiria os títulos pelo “mercado negro” e os assistia escondidos da polícia governamental.
Os filmes despertavam nos romenos uma sensação de insatisfação com o regime ao observar a vida retratada nos filmes. Muitas pessoas relatavam que se atentavam mais para os supermercados com abundância de comida, os carros americanos, roupas ou sapatos do que propriamente à história dos filmes em questão.
Dentre as obras cinematográficas estavam presentes os clássicos filmes de Chuck Norris, que sem dúvidas contribuiu com o sentimento de revolta dos romenos e aflorou a busca do povo por liberdade.
Esta obra, também lançada no ano de 2015, não deve ser vista apenas por liberais, mas por qualquer pessoa que queira entender o que realmente acontece na Coreia do Norte. É um documentário que busca a imparcialidade, mostrando os “dois lados da moeda”, mas sem deixar de evidenciar os ataques à liberdade que os norte-coreanos sofrem todos os dias.
A doutrinação ideológica mostrada no documentário é algo que nos lembra da grande obra de George Orwell, 1984. As crianças desde cedo são doutrinadas para reverenciar o grande líder e não parece haver outro objetivo “educacional” que não esse no regime norte-coreano. Todo o luxo existente no país parece ser usufruído por uma minoria ligada ao governo enquanto o povo é ocultado a qualquer custo. Tudo não passa de uma grande propaganda comunista. Vale a pena conferir.
Estourem as pipocas e bons filmes!
Leandro Marcondes é coordenador estadual do Students For Liberty Brasil em Minas Gerais.
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