Isabel Moino | 16 de agosto, 2017
“A única maneira de lidar com um mundo sem liberdade é tornar-se tão absolutamente livre que a sua existência é um ato de rebeldia. “ – Albert Camus
Albert Camus (1913-1960) foi um jornalista, romancista, ensaísta político e ativista francês. Ele também é definido como filósofo, embora tenha negado tal rótulo. Camus dedicou toda a sua vida a atacar o niilismo, a filosofia que afirma não haver moral ou significado na vida. Ele ganhou o Prêmio Nobel de Literatura e é amplamente reconhecido por todas as suas conquistas intelectuais.
Apesar de Camus não ter sido um libertário, ele lutou fervorosamente contra o Comunismo e o Nazismo após ter chegado à conclusão de que a ideia de refazer o mundo só levaria a um genocídio justificado racionalmente. Suas críticas contra o autoritarismo são expressos em “O homem revoltado”, onde ele diz que a razão humana é confundida por “campos de escravos sob a bandeira da liberdade, massacres justificados pela filantropia ou por um gosto pelo sobre-humana”.
Seu livro foi muito polêmico e cativou milhões de leitores, incluindo o seu alvo: o círculo intelectual da época, que tinha sido atraído pelo Comunismo. Isso causou a separação definitiva entre Camus e muitos intelectuais, incluindo seu, uma vez amigo, Sartre. Camus defendeu a liberdade individual, a liberdade de expressão e a liberdade em geral; ele viveu a sua vida a serviço da verdade e da liberdade.
Leia O homem revoltado (1951).
Isabel Moino é campus coordinator Students For Liberty.
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