Capitalista Morena: “a internet é o motor do movimento liberal brasileiro”

Capitalista Morena: “a internet é o motor do movimento liberal brasileiro”

Luan Sperandio | 20 de abril, 2017

Rodolfo Gatti, 27, é músico e empreendedor em “treinamento”, como ele costuma dizer aos risos. Atualmente é graduando em Ciências Econômicas e criador do “Capitalista Morena”.

SFLB: Como surgiu o projeto Capitalista Morena?

RG: A criação da Capitalista Morena aconteceu na minha transição do “anarco-socialismo” para o liberalismo, que também foi quando conheci a senhorita Socialista Morena. As coisas que ela postava não faziam sentido e me reviravam o estômago. A criação da Capitalista Morena veio, de início, para zombar da irmã socialista, uma ideia que deu super certo e que agora, apesar de ainda brincar com a irmã socialista, está tomando uma forma própria e próspera.

SFLB: Vocês criaram recentemente um site. Quais os próximos planos da Capitalista Morena?

RG: O site foi uma forma de me garantir na rede e fidelizar os fãs através de inscrições. Não sei o dia de amanhã, o Facebook pode cair, quem sabe, mas os blogs estão aí firmes e fortes desde o início. Claro que o site realiza meus anseios com artigos e é uma forma simples de capitalizar visando novos lucros, pequenos de início, porém novos.

Como um próximo plano estou pensando em algo “cultural”, um projeto como o SFL, mas voltado aos artistas de todas as “facções”. Está na hora de ensinar ao povo e aos “mamadores da teta Rouanet” que cultura é mercadoria e não direito.

SFLB: A organização está em busca de novos voluntários?

RG: Para esse projeto “cultural” sim. Para blog, página e estamparia não.

SFLB: Vocês criaram uma loja virtual. Como está a recepção do público?

RG: Na verdade é uma vitrine na Stampartz. Quando tivemos a ideia (Eu, Marcelo Serudo e a Priscila Chammas, ambos editores da página e sócios na ideia das estampas) procuramos parceiros e logo em seguida conhecemos o Tácito Reis e a Andrea Pietroluongo que são os donos da marca Stampartz. A loja é focada no universo Nerd e Geek, mas com a chegada da nossa vitrine demos um toque político, econômico, liberal e totalmente politicamente incorreto ao universo deles (risos!).

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A recepção? Os dois primeiros meses superaram as expectativas, mas ainda longe ideal. De qualquer forma se levarmos em conta a crise financeira dá para dizer que fomos bem 🙂

SFLB: O que você acha sobre a Cynara Menezes e o trabalho da Socialista Morena?

RG: A Cynara Menezes é tão desonesta intelectualmente que é uma luta diária para não odiá-la. Mesmo não a conhecendo, tendo a sentir raiva de desonestos, totalitários e populistas, mas como disse, tento não sentir isso. O trabalho da Socialista Morena não é de todo ruim, já que tem um site “legal”, com domínio próprio, não é um site “Bunda lelê”, ela alimenta ele com coisas relevantes para seu nicho, mas o conteúdo, principalmente para liberais, libertários e conservadores, é horroroso, desonesto, sem nexo e tosquinho. E tem também aquela história dela ter recebido dinheiro do governo (PT). Tem até registros no site de transparência do governo federal, mas ela diz que não recebeu nada, então fica difícil ficar falando sobre o assunto. Sinceramente? Se ela recebeu ou não, a consciência é dela.

SFLB: A que se deve, na sua opinião, o crescimento do movimento liberal?

RG: Dilma e a Internet. A Dilma iludiu muitos seguidores, quebrou o país e derrubou o teatro do desenvolvimentismo do Lula, fazendo com que muitos “isentos”, apolíticos e até mesmo esquerdistas/petistas usassem a internet para entender mais sobre política, economia, filosofia e outros. A internet facilitou a busca de conteúdo e quando você pesquisa nos locais certos, sem a aura da desonestidade, é batata, nasce aí um liberal ou libertário, às vezes até um conservador na linha de Roger Scruton e afins. A internet também ajudou na infestação de movimentos liberais como o MBL, SFLB, grupos de estudos, a Capitalista Morena, o Instituto Liberal, o Libertwins e muitos outros que estão mudando o Brasil e vão mudar mais ainda.

Vamos seguir em frente e jamais esquecer que o coletivismo é escravidão, cultura é mercadoria, que as ideias iluminam a escuridão, que só o capitalismo funciona e que a menor minoria é o indivíduo. Um grande abraço à todos do SFLB. Vamos à luta!


Esta entrevista com Rodolfo Gatti não necessariamente representa a opinião do Students For Liberty Brasil (SFLB). O SFLB tem o compromisso de ampliar as discussões sobre a liberdade, representando uma miríade de opiniões. Se você é um estudante interessado em apresentar sua perspectiva neste blog, envie um email para [email protected].

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